PCA penalizado por explosão de fábrica em Louisiana em 2017

A Packaging Corp. of America (PCA), com sede em Illinois, concordou em pagar US$ 2,5 milhões em multas civis em um acordo negociado com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) referente a uma explosão em 2017 na fábrica de papelão da PCA em DeRidder, Louisiana.

As penalidades envolvem o que a EPA chama de alegações de que a PCA violou a Cláusula de Dever Geral da Lei do Ar Limpo e os Regulamentos do Programa de Gerenciamento de Risco.

A explosão – que matou três trabalhadores e feriu outros sete – lançou um tanque de armazenamento de 100.000 galões no ar e sobre um prédio de seis andares antes de pousar em equipamentos da fábrica a aproximadamente 120 metros de distância.

Além da perda de vidas e danos materiais, a EPA diz que o evento "liberou substâncias extremamente perigosas no meio ambiente". A EPA diz que inspecionou a fábrica DeRidder após a explosão e "descobriu violações adicionais da Lei do Ar Limpo".

"Este acordo responsabiliza a Packaging Corporation of America pelas falhas que contribuíram para este acidente e envia uma mensagem clara às empresas de todo o país sobre a importância de implementar medidas apropriadas de segurança química", diz Larry Starfield, administrador assistente interino da EPA Escritório de Execução e Garantia de Conformidade.

A PCA anunciou que converteria uma linha de máquinas de papel jornal para a produção de papelão para embalagens em 2014. Na época, a PCA disse que pretendia usar cerca de 100.000 toneladas de fibra virgem para ajudar a reduzir sua dependência do papel velho para embalagens corrugadas (OCC). Mesmo assim, a empresa consome cerca de 1 milhão de toneladas de papel recuperado em suas fábricas, segundo seu relatório de sustentabilidade.